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27 abril 2011

Pilates e andropausa

Andropausa ou climatério viril são termos usados para designar um quadro clínico de diminuição do hormônio masculino testosterona, que ocorre em uma parcela significativa de homens acima de 60 anos ou mesmo um pouco antes, a partir dos 50 anos. Determinados hábitos de vida e o stress psicogênico são alguns dos fatores contribuintes para esta ocorrência mais precoce.
O hormônio masculino testosterona é produzido por células nos testículos, que são estimulados por hormônios produzidos por uma glândula na base do cérebro chamada hipófise. Na adolescência, é responsável pelas características sexuais, como desenvolvimento do pênis, aumento dos pelos, mudança de voz e aumento da massa muscular. O testículo é responsável por 90% da produção de testosterona. Entre os fatores que podem determinar a andropausa está a falência e atrofiamento do testículo, que pode ocorrer em qualquer idade e causar a queda na produção do hormônio masculino. A diminuição da testosterona pode ser determinada também quando a hipófise (glândula na base do cérebro responsável pela estimulação da produção dos hormônios) para de exercer sua função de estimular os testículos.
A andropausa não é um processo isolado mas parte de outro mais amplo que é a senescência, a qual ocorre a partir de várias idades e por uma série de fatores variados, dos quais o mais importante é a hereditariedade. Na senescência ocorre uma série de alterações nos níveis circulantes de hormônios, neurotransmissores, neuropeptídeos, vitaminas e diversas outras substâncias sendo que algumas destas alterações bioquímicas têm papel preponderante na gênese do declínio da função androgênica do homem idoso.
A base fisiológica que fundamenta a grande variação individual nos níveis séricos de testosterona observada em qualquer idade não está ainda bem elucidada. Além do próprio processo de envelhecimento, existem fatores fisiológicos e outros relacionados ao estilo de vida (alimentação, atividade física, sexualidade etc.) que influenciam a variabilidade destes níveis, e que devem ser considerados na avaliação do homem idoso. A hereditariedade é um deles.
Quanto aos fatores relacionados ao estilo de vida, uma dieta vegetariana e rica em fibras parece estar associada a níveis mais elevados de testosterona do que uma a base de carnes com altos conteúdos lipídicos, o que poderia se dever ao fato de uma menor insulinemia acompanhar as dietas vegetarianas. Outra causa de redução androgênica transitória é o jejum prolongado, no qual ocorre queda dos níveis de leptina e como consequência uma deficiência gonadotrópica. O tabagismo parece favorecer os níveis de testosterona em cerca de 5% a 10% em relação a não-fumantes jovens ou idosos. No entanto, análises de multirregressão variada indicam que fumar mais de 10 cigarros por dia leva a uma andropausa mais precoce, trazendo o início da mesma para menos de 50 anos. O abuso de drogas e de álcool, mesmo na ausência de dano hepático, pode acentuar o decréscimo de testosterona próprio da idade, sendo que no caso do álcool nota-se uma discreta elevação dos níveis de estradiol. O estresse, tanto físico quanto psíquico, é um potente redutor androgênico. Há indícios de que o estresse psicogênico e a depressão possam, por ação no nível central e periférico, produzir um hipogonadismo androgênico em homens ainda não idosos, constituindo-se assim em um dos fatores que contribuem para um quadro de andropausa cada vez mais precoce.
Mesmo que a senescência reduza os níveis de testosterona, doenças intercorrentes, mais incidentes nesta época, podem acentuar este declínio. O infarto agudo de miocárdio e as cirurgias causam declínios transitórios, ainda que intensos da Testosterona livre. Já doenças crônicas induzem reduções mais prolongadas. Homens idosos com diabete tipo 2 têm níveis reduzidos de testosterona, de acordo com a correlação negativa entre níveis de insulina e de testosterona. Na aterosclerose coronariana e após a ocorrência de infarto miocárdico foi observada otestosteronemia, ainda que no caso dos infartados não esteja estabelecido se estes níveis
reduzidos de testosterona são uma conseqüência da aterosclerose ou um fator de risco pré-existente para doença cardiovascular. Na insuficiência renal crônica, na síndrome de apnéia noturna e na hemocromatose, ainda que nesta o hipogonadismo seja multifatorial, o hipoandrogenismo é consequência de uma insuficiência gonadotrópica. Patologias endócrinas hipotálamo-hipofisárias indutoras ou não de hiperprolactinemia, e também testiculares primárias pré-existentes acompanhadas de atrofia testicular, como a varicocele, as orquites e a criptorquidia, intensificam o quadro de hipoandrogenismo do homem idoso. Por fim, devem-se mencionar os efeitos dos muitos medicamentos e drogas com ação central e/ou periférica adversa sobre a função testicular. Dentre eles, sobressaem os glicocorticóides e os neurolépticos, ambos muito frequentemente usados nos idosos, os quais induzem reduções da Testosterona livre por ações combinadas no nível testicular e hipotálamo-hipofisária. Moderados graus de hipoandrogenismo têm sido ainda relatados em uma série de doenças crônicas como a periarterite nodosa, a espondilite anquilosante aguda e durante surtos de artrite reumatóide.
Sintomas da andropausa:
• Diminuição da massa muscular
• Aumento do peso, sobretudo, aumento da gordura abdominal (principalemente visceral)
• Tendência à anemia e osteoporose
• Diminuição do interesse sexual
• Queda dos pêlos sexuais
• Dificuldade de ereção
• Maior sonolência
• Dificuldade de concentração
• Problemas de memória e dificuldade de concentração
• Apatia e depressão
Para verificar o possível quadro de andropausa, devem ser feitos testes de sangue, que medem o índice de testosterona livre e total e o nível de prolactina, que, se elevado, reduz a testosterona. Os testes de ereção devem ser feitos por um urologista e deve ser medida a densidade óssea (densitometria óssea). Os homens com idade acima dos 40 anos devem realizar a medição de testosterona regularmente, principalmente se apresentar diminuição do interesse sexual e dificuldade de ereção associados ou não aos demais sintomas.
A estimulação da secreção hormonal pelo próprio corpo e a reposição hormonal é fundamental para que os homens com andropausa possam levar uma vida normal. O paciente então pode se beneficiar com o aumento da massa muscular, diminuição da proporção de gordura e combate a anemia e osteoporose, aumento do libido. Porém, se houver exagero no uso, pode haver crescimento das mamas, aumento do numero de glóbulos vermelhos no sangue, retenção de agua e sais minerais, aceleração do crescimento de tumores na próstata (pacientes que fazem reposição devem fazer uma avaliação da próstata a cada 6 meses com toque e PSA - antígeno prostático específico). O uso na forma de reposição não induz a formação do tumor e sim apenas estimula seu crescimento. Em função disto a necessidade dos exames periódicos para fazer diagnóstico precoce.
É importante ressaltar que as mudança dos hábitos alimentares, com a supressão dos açúcares, o equilíbrio entre os lipídios ingeridos, a perda de peso, exercícios físicos regulares e o monitoramento dos índices hormonais são a chave para o restabelecimento de um padrão de vida.
Assim, o PILATES também se insere como um excelente aliado para trazer benefícios e auxiliar o equilíbrio na produção dos hormônios, aumentar a resistência imunológica, equilibrar as funções orgânicas e promover a reparação celular.

Fonte: FLEXUS PILATES

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